domingo, 4 de dezembro de 2011

3.2. A TRADIÇÃO CLÁSSICA NA AMÉRICA PORTUGUESA: A ARQUITETURA JESUÍTICA


OBS: O texto abaixo não tem pretensão autoral. Trata-se de notas e ‘fichamentos’ de partes da Bibliografia referenciada em seguida e que foram feitos apenas com caráter didático.


1. As dificuldades na implantação da colônia lusa, na América portuguesa:

Alguns teóricos afirmam que as dificuldades técnicas construtivas existentes nos primeiros tempos de colônia – tanto na dificuldade de encontrar mão de obra especializada quanto de encontrar material de construção já beneficiado - foram as responsáveis por um estilo arquitetônico severo e desprovido de ornatos. Embora seja certa a existência destas dificuldades, é certo também que os primeiros colonizadores, quando se tratava em especial da casa de Deus, estavam sempre dispostos a sacrifícios maiores e muitas vezes foram capazes de ornar construções de alvenaria de cal e pedra extremamente simples com uma rica talha dourada, ou com uma bela portada em pedra de lioz com formas maneiristas delicadamente esculpidas.
Dessa forma é preciso contemporizar a afirmação acima, entendendo que se de fato houve restrições no meio técnico, sobre o ponto de vista formal a época tendia para a contenção das formas clássicas. Basta como exemplo observarmos o comedimento da fachada de São Roque de Lisboa, que serviu de modelo para a maior parte das igrejas do primeiro século da colonização e que, a rigor, por situar-se na metrópole, não sofreu com nenhum problema de ordem técnica ou orçamentária.
Excluindo as primeiras choupanas, houve uma primeira série de edificações de estruturas de madeira e barro de mão (pau a pique), assobradadas, com cobertura em telha cerâmica.
Não eram, porém, tais construções tão precárias como se tem dado a entender. Anchieta, por exemplo, referindo-se a área do primitivo Colégio de Olinda, diz o seguinte: “ainda que grande está toda cercada de parede de tijolo...”; e tem “duas ruas de pilares de tijolo com parreira”. Por onde também se conclui que o emprego do tijolo em Pernambuco, ao contrário do que se tem afirmado, é anterior, de muito, ao domínio holandês.
As instruções de Roma com referência a construções eram no sentido de se atender à perpetuidade – “porque ainda que custe mais, sai mais barato”. A necessidade, tanto para a igreja como para a coroa, era de edificações perenes: No regimento dado a Tomé de Souza em 17.12.1548, El-rei determinava: "fizesse ele uma fortaleza de pedra e cal e, se não a pudesse construir com esse material, que a fabricasse de pedra e barro, ou então de taipa, ou ainda de madeira", enfim, "faça-se a fortaleza como melhor puder ser".
Se nas primeiras construções do século XVI predominou o sistema construtivo da taipa de pilão (terra socada), por oferecer boa resistência e ser tecnicamente mais fácil de ser construído, logo, padres e civis, prefeririam as alvenarias de cal e pedra. Lucio Costa observa que ao contrário do que se tem categoricamente afirmado, as edificações em alvenaria de pedra – tanto religiosas como civis – já eram bastante comuns na segunda metade do século XVI. Foram várias as construções jesuíticas, igrejas e colégios, então feitas com essa técnica. Tomé de Souza em uma carta de 1553 descreve São Vicente como “uma igreja muito honrada e honradas casas de pedra e cal com um colégio dos Irmãos de Jesus”. A existência de grandes conjuntos em alvenaria de cal e pedra já desde a segunda metade do séc. XVI, como afirma Costa, é confirmado pelas ruínas da Torre de Garcia D’Ávila, construída perto de Salvador (Tatuapera) e que atestam um grau de tecnologia impressionantemente grandioso e cuidadoso, em especial nas suas arcadas.
Contudo, nem sempre as possibilidades locais de material acompanhavam os anseios de perpetuidade da obra. Por exemplo, na região da cidade de São Paulo assim como no interior do país, em Goiás, sempre houve dificuldades para se obter pedras de boa qualidade assim como também cal para as argamassas, pois esta última era em geral fabricada de conchas existentes com abundância no litoral. Assim, nestas regiões, predominou a arquitetura de terra (taipa de pilão). Em termos gerais, pode-se dizer que a taipa de pilão era o sistema construtivo da região de São Paulo, assim como a taipa de mão (pau-a-pique) era dos mineiros e, a alvenaria de cal e pedra, dos cariocas.
Os quadros de Franz Post da época da dominação holandesa revelam que conjuntamente com algumas construções em cal e pedra convivia a técnica da arquitetura de terra (taipa de pilão ou pau a pique), também em construções elaboradas (assobradas) que atestam serem estas feitas com propósitos de perenidade: volumes mais acachapados e contornos menos definidos em relação às construções em alvenaria de cal e pedra, o espesso pranchão fazendo de verga sobre a janela, os grandes beirais, precaução indispensável – já que não havia calhas – para evitar que a água despejada dos telhados fosse aos poucos desagregando o barro das paredes e comprometendo assim, com o tempo, a estabilidade do edifício. Quanto às construções ditas de “pedra e barro”, como por exemplo, a igreja do Colégio Jesuítico de São Paulo, que podemos ver abaixo em foto de Militão de Azevedo de 1863, representavam, de certo modo, um compromisso entre essa técnica e a de pedra e cal.


A arquitetura dos Jesuítas: Fundada em 1540 em Roma por Inácio de Loiola, já no mesmo ano a Companhia de Jesus penetrava em Portugal e Espanha e logo a seguir no Oriente e na América. Cabe aos jesuítas o reconhecimento de que foram de fato a primeira força organizada a se empenhar em esforços civilizatórios nas terras do Novo Mundo: foram colonizadores, missionários, educadores e construtores. Eles ocuparam-se não apenas do ensino básico como também do ensino superior, introduziram nas suas escolas o estudo dos autores latinos clássicos; Horácio, Virgílio, Ovídio, e teriam sem dúvida organizado universidades na América portuguesa se o governo central, com sua política controladora, não tivesse impedido.
No Brasil (ao contrário do México e do Peru, onde as civilizações encontradas eram mais complexas e onde havia verdadeiras cidades de origem pré-colombiana) cabia aos missionários lidar com tribos dispersas, selvagens, às quais tinham que reunir, despertar neles os instintos sociais, criar centros populacionais, enfim, criar a civilização européia na terra virgem. Neste sentido, os jesuítas foram muito mais importantes que os primeiros colonos já que estes últimos acabaram revelando-se muito mais exploradores do que civilizadores. O sistema jesuítico, diz Gilberto Freire, talvez tenha sido a força mais eficiente de europeização técnica, cultural, moral e intelectual que se exerceu sobre as populações indígenas, poderíamos acrescentar que não só, haja visto o papel de formação que os jesuítas tiveram nos grandes núcleos, com suas escolas – freqüentadas pelos filhos da aristocracia local - bibliotecas, etc... Segundo o historiador Sergio Buarque de Holanda; a despeito de erros e excessos, a obra dos jesuítas “..representou o lado mais generoso, mais idealista e mais humano de toda a colonização levada a efeito no Brasil”.
Os Jesuítas tinham pelo menos três tipos de estabelecimento: os Colégios, em geral situados nas vilas importantes e que tinham como principal função formar missionários; as Residências, em geral em aldeias construídas para a catequese dos índios; e as Fazendas, que provisionavam os Colégios e as Residências – embora muitos destes últimos tivessem suas próprias hortas e pomares.
O sistema de quadra (pátio interno, em torno do qual se desenvolviam as construções), foi o complexo ideal nos primeiros tempos, por ser voltado para dentro, dando o caráter de uma ‘fortaleza’ na qual se podia resguardar dos ataques de indígenas hostis. Mas, ao contrário das outras ordens - mais contemplativas e fechadas ao mundo externo - os padres da Companhia de Jesus traziam para o interior do pátio os habitantes do local, onde se instalavam para as aulas e oficinas, tornando estes pátios os centros nervosos de trabalhos e atividades. Muitas vezes no complexo jesuítico havia dois pátios (como em Salvador), um destinado às aulas e oficinas, outro destinado apenas aos padres. O programa do complexo é o mesmo, tanto para os Colégios como para as Residências. Programa dividido em três partes, cada um correspondendo a uma determinada função: para o culto, a igreja; para o trabalho, as aulas e oficinas; para residência, os cubículos, a enfermaria e mais dependências de serviço, além da cerca, com horta e pomar. Programa este distribuído em volta das quadras.
Na vila, erguia-se o Colégio, tendo diante uma praça. A localização era sempre escolhida pelos jesuítas e é raro que este lugar escolhido por eles não se tenha tornado o centro principal das decisões da vila, pela influência dos jesuítas na sociedade colonial. Na aldeia utilizavam a disposição dos índios: à volta de uma praça retangular, dispunham as casas dos indígenas fechando um dos lados menores do retângulo com a igreja. Reis Magos (em Nova Almeida – ES) é um dos poucos exemplos desse método de arranjo urbano que ainda sobrevive, com o traçado original da praça, embora as construções em volta já estejam adulteradas.
Enquanto na Europa e na América hispânica o jesuítico traz logo à lembrança, além das formas compassadas iniciais, as manifestações mais desenvoltas do barroco, até porque a ação da Companhia nestes locais prosseguiu ininterruptamente por quase todo o século XVIII, entre nós, onde a atividade dos padres, já atenuada na primeira metade do século, foi definitivamente interrompida, com a expulsão, em 1759, as obras dos jesuítas, ou pelo menos grande parte delas, representam o que temos de mais antigo. O estilo jesuítico
refere-se às composições mais ‘renascentistas’, moderadas, regulares e frias, imbuídas do espírito da contra-reforma.
Tiveram os jesuítas capacidade de desenvolver suas construções com apuro e técnica, e chegaram mesmo a contar com um irmão arquiteto, que em Portugal havia colaborado com Filippo Terzi (arquiteto italiano) na construção da fachada de São Roque de Lisboa: o jesuíta Francisco Dias.
A planta de nave única é a tônica da igreja jesuíta, embora haja exceções (a igrejinha de Reritiba, em Anchieta no ES, São Pedro da Aldeia no RJ, assim como a antiga Matriz de São Sebastião no morro do Castelo no RJ, todas estas igrejas possuíam três naves, tais como as antigas catedrais medievais).
A evolução das plantas de uma nave, segundo Lúcio Costa, se dá da seguinte forma:
  1. O tipo mais singelo, no qual nave e capela-mor constituem um mesmo corpo de construção dividido convencionalmente apenas por um arco cruzeiro.
  2.  Tipo bastante generalizado, e que prevalece até recentemente em igrejas mais modestas, onde nave e capela-mor aparecem nitidamente diferenciados, esta ultima de largura e pé direito menores. Muitas vezes, nos lados da capela-mor, localizam-se altares laterais (Planta do Colégio de Belém da Cachoeira – Bahia).
  3. Tipo mais complexo, utilizado em grandes igrejas do séc. XVII. Neste caso mantém-se os três altares do tipo anterior e criam-se para os altares laterais, pequenas capelas, de maior ou menor profundidade. (Olinda, Salvador).
  4.  Variante da planta acima, onde mais duas capelas são inseridas na lateral, formando um ‘transepto’ e voltando-se à planta de cruz latina (Colégio de Belém do Pará).
O padrão de frontispício sem torre, da igreja de São Roque de Lisboa, vai ser substituído por um padrão de torres pequenas inseridas junto à voluta do frontão central, como na fachada das igrejas do Colégio de Salvador (foto p.09) e de Belém. Ou o padrão da torre posicionada fora do retângulo da fachada e
fazendo a união da igreja com a residência/colégio, como em São Paulo (foto
p.02), Rio de Janeiro, Vitória (foto p.08). Nas construções mais modestas das 5
Residências e Fazendas, como em Reis Magos no ES (foto acima), o padrão se repete e a pequena fachada retangular coroada por frontão triangular possui uma única torre inserida entre a igreja e a residência.
As elevações internas dos Arcos-cruzeiros são impregnadas de modelos clássicos, como arcos de triunfo, cujas proporções são sempre trazidas dos manuais disponíveis na época, em especial Serlio, Vignola e Palladio.

Ilustrações comentadas:


Igreja do Gesú, em Roma (1568)

Por Vignolla e Della Porta. Foi uma das igrejas mais influentes da cristandade no século XVI e XVII. Nela, volta-se ao plano em cruz latina com transepto (embora este não seja saliente) coroado por cúpula, com capelas laterais, sem tribunas. O teto da nave é em falsa abóbada de berço (em madeira) com pintura ilusionística já barroca. A fachada volta à tradição das igrejas do primeiro renascimento de Alberti (Santa Maria Novella) derivadas do românico toscano (São Miniato). Será o modelo-mor das igrejas jesuíticas no mundo todo, no Brasil, contudo, as igrejas jesuíticas serão mais influenciadas em planta e em fachada por São Roque de Lisboa do que propriamente pelo Gesú.



São Roque de Lisboa (1565). 
Tendo sido projetada segundo Bazin, antes do Gesú de Roma (1568), São Roque teve seu projeto calcado em antigos templos medievais ibéricos, com a cabeceira contendo um altar-mor em um nicho profundo, e dois altares secundários posicionados lado a lado em nichos
menores – posicionamento este que vai fazer escola no Brasil. As capelas laterais se comunicam por pequenas portas e a planta parece ter um transepto. O teto da nave, em forro de madeira, é plano. Embora a planta seja de Afonso Alvarez, arquiteto do rei, o autor da fachada parece ter sido o italiano Fillipo Terzi, que a época (1583), trabalhava na construção da Igreja de São Vicente e Fora. A fachada é bastante distinta da igreja dos jesuítas romanos, bem mais simplificada e segundo Bazin tem como base antigos templos românicos portugueses. O frontão triangular tem um óculo (foi reconstruído após o original ter desmoronado durante o terremoto de 1755), a marcação da fachada abaixo do frontão é em seis painéis (pilastras toscanas duplas nos cunhais e simples no meio), as três janelas da parte superior vão fazer 'escola' no Brasil.





Igreja de N. Sra. Da Graça de Olinda (1584).

Provavelmente executada sob projeto do irmão Francisco Dias, o arquiteto jesuíta português que trabalhou com Terzi em Lisboa, na fachada de São Roque. Esta igreja serviu de modelo para diversas igrejas na colônia americana. O traçado da planta lembra em alguma coisa o de São Roque simplificado, sem as capelas laterais e mantendo o esquema de um altar profundo ladeado por dois altares de menor tamanho e profundidade. Também pela fachada lembra São Roque, novamente simplificada, pois foram retiradas as marcações horizontais e verticais (permanecendo apenas as pilastras dos cunhais) assim como as duas portas laterais, ficando apenas a porta central encimada por três janelas. A igreja não possuía torre. Observar a elevação absolutamente clássica do arco cruzeiro, oriundo dos antigos arcos triunfais romanos.



Residência de Reritiba - ES (1597).
Segundo Lúcio Costa esta igreja retém ainda o partido medieval de 03 naves. O traço da fachada é simples como o de Olinda, contudo, a janela do meio foi subtraída (teria sido fechada no século XIX - ver figura na próxima página). Este esquema de um frontispício sem marcações horizontais e verticais (com exceção dos cunhais e do frontão) com uma única porta encimada por três janelas, vai fazer escola, em especial nos templos mais humildes da ordem.


Igreja do Colégio de São Tiago, Vitória (ES).


Os jesuítas instalaram-se na região de Vitória a partir de 1551, segundo Paulo Santos. Hoje desaparecida, a igreja de São Tiago parece ter sido iniciada a partir do final do século XVI. A fachada mostra a mesma simplicidade do traço da Graça de Olinda, coroada por frontão triangular e óculo, com portada central com voluta barroca – provavelmente posterior - encimada por três janelas. A torre mais robusta vista à esquerda, fazia a passagem da igreja para o prédio do Colégio (atual palácio do governo) e era da época da igreja, a torre mais alta, foi um acréscimo posterior (século XVIII). A planta da igreja era de nave única com capela menor e mais estreita, e com corredores laterais.



Colégio de Salvador na Bahia (1654).


Nenhum dos grandes conjuntos jesuíticos chegou intacto aos nossos dias. O colégio atual é uma reconstrução do primitivo conjunto do século XVI. Tinha dois pátios em torno da Igreja, o do lado esquerdo (A) - foi demolido e no local hoje se encontra uma praça – provavelmente era o pátio do colégio enquanto o do outro lado (D) seria o destinado à residência dos padres, com os cubículos em volta. A igreja (B) afastou-se do modelo de Olinda (que orientou a maior parte dos conjuntos jesuíticos no Brasil), e aproximou-se mais da igreja de São Roque de Lisboa e do Espírito Santo de Évora, manteve a cabeceira com três altares – um profundo ladeado por dois mais rasos - e foram acrescentadas as capelas laterais ao longo da nave com tribunas por cima, assim como um teto em estuque de abóbada de berço e um coro superior na entrada. A igreja possui corredores laterais ao altar mor e que levam à sacristia (C), que vai se constituir no programa básico da igreja no Brasil no século XVIII. O Programa social dos jesuítas era completado por uma enfermaria e uma casa de recoletos (E). A fachada é toda em lioz português e foi encomendada e toda esculpida em Portugal, vindo de lastro nos navios portugueses, o tratamento é monumental, fugindo totalmente do que vinha sendo o padrão até então: a portada central coroada por frontão interrompido por nicho de santo é repetida em menor escala nas duas portas laterais, as janelas do segundo pavimento são em número de cinco – incorporando janelas nas “torres” – e o frontispício
do topo incorpora volutas barrocas assim como sineiras nas extremidades.
O arco-cruzeiro no interior da igreja é magnífico, também todo esculpido em lioz português. Compará-lo com os arcos cruzeiros de Olinda (p.07) e de
Belém do Pará, que são bem mais simples, observar em especial o tratamento de frontão maneirista dado à parte acima da cornija. Essa igreja tinha a pretensão de competir com tudo o que estava sendo construído a época em termos de templo religioso no mundo português, e o resultado é um dos monumentos religiosos mais importantes da América Latina.




Seminário jesuíta de Belém da Cachoeira – Bahia (1687-1701).
Esta igreja é do tipo 02, na classificação de Lúcio Costa, apesar da data da construção. O conjunto remonta ao tipo de construção de um grande complexo com uma igreja centralizada, em posição de destaque, com um pátio central aos fundos, tal como no palácio e convento do Escorial na Espanha, de Herrera, símbolo máximo do conjunto monumental da contra-reforma, onde a igreja, mesmo no conjunto palaciano, tomava a primazia.



Igreja do Colégio Santo Alexandre de Belém do Pará (c. de 1700 a 1719).


 Parte do mesmo princípio que a planta de Salvador, com capelas laterais comunicantes encimadas por tribunas, a capela-mor, contudo, é mais profunda e não existem capelas laterais ao lado do altar, que foram repassadas para o transepto. A elevação interior é mais modesta, não apresenta a mesma grandiosidade da igreja de Salvador. Também na fachada esta igreja não tem a mesma elaboração formal, é mais pesada, menos graciosa, um tanto tosca.


BIBLIOGRAFIA:
BAZIN, Germain. A arquitetura religiosa barroca no Brasil. Rio de Janeiro, Record, 1983. 02 v.
CARVALHO, José Antonio. ‘A arquitetura dos jesuítas no Espírito Santo: O Colégio e as residências’. Barroco, n° 12, 1982/3.
COSTA, Lúcio. ‘A arquitetura dos jesuítas no Brasil’. Revista do IPHAN, n° 26, 1997.
SANTOS, Paulo F. Contribuição ao estudo da arquitetura da Companhia de Jesus em Portugal e no Brasil. Coimbra, 1966.
VASCONCELLOS, Silvio de. Arquitetura no Brasil: sistemas construtivos. Belo Horizonte, UFMG, 1979.






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